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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013



Na hora do abraço, eu paro, eu penso, eu quero, eu posso. Eu preciso. Na hora do abraço eu abro bem os braços e aposto contigo quanto tempo tu aguentas sem se sufocar. Tu perdes sempre e teu pecado é sempre pelo excesso: se não fosses tão exagerado talvez pudesses tirar um cochilo. Na hora do abraço eu caio de cara no chão, mas não tem problema - ou tem - mas a gente não morre. Na hora do abraço só peço-te que sejas quente. Só peço-te que sorrias - exatamente assim! - e feito José Dias fale-me de teus superlativos que tanto gosto.

Pertíssimo.

Foto por: Tuane Eggers

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