A noite era escura. Tão escura quanto uma noite poderia ser, se não fossem pelos pequenos pontos luminosos, por nós chamados de estrelas, que brilhavam em seu manto negro. Eram lindos. (...) Admirado, o menino resolveu pegar um deles para si. Sorrateiro como uma sombra, pegou um e escondeu sob sua camiseta: rente ao peito. O objeto brilhava intensamente! Brilhava tanto, que quem o vira passando naquela noite poderia jurar que havia visto um anjo de coração dourado! Amou tanto aquele ponto, que decidiu guardá-lo para sempre junto de seu coração e, juntos, ambos brilhavam: Estrela e coração. Não havia mais como separá-los. Não sabia o que era, mas sabia que seu desejo de possuí-lo era maior do que sua própria razão. Já não era mais um desejo, era uma necessidade torturante! E assim, todas as noites nosso pequeno ladrão de estrelas continua adicionando mais um ponto brilhante à sua coleção... Dentro do seu coração.
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